Cuidado com o que diz

Comentário homofóbico põe em apuros o “rei do macarrão”

 

Italiano Guido Barilla foi massacrado por dizer que não aceitaria casais homossexuais como protagonistas de propagandas da sua marca

 

Embalagens do macarrão Barilla são vistas na cozinha de um restaurante em Roma

 

Embalagens do macarrão Barilla são vistas na cozinha de um restaurante em Roma

Roma – O empresário italiano Guido Barilla foi massacrado nesta semana nas redes sociais por dizer que não aceitaria casais homossexuais como protagonistas de propagandas da marca de macarrão que leva o seu sobrenome, e concorrentes não perderam tempo em se aproveitar da polêmica.

A fábrica Buitoni, por exemplo, colocou em sua página do Facebook uma imagem de uma porta aberta, com os dizeres: “Na casa da Buitoni, há lugar para todos”.

Foi uma clara demonstração do crescente poder das redes sociais. A declaração de Barilla a uma rádio italiana de médio porte, na quarta-feira, rapidamente se tornou um desastre global para a imagem da marca, com risco de derrubar suas vendas por causa de propostas de boicote.

Em um pedido oficial de desculpas, Barilla disse lamentar os “mal-entendidos e polêmicas” que podem ter “ofendido algumas pessoas”. Ele argumentou que estava tentando dizer “simplesmente que a mulher desempenha um papel central na família”.

A Barilla, fundada há mais de 130 anos por um bisavô de Guido, é o maior fabricante mundial de massas, e recentemente vem fazendo um esforço para ampliar sua participação no mercado norte-americano, lançando pratos para preparo em micro-ondas e mais molhos prontos.

Mas as declarações dele podem prejudicar essa ofensiva, ao menos em curto prazo, e a resposta imediata à polêmica foi “confusa e esquisita”, disse à Reuters Ashley McCown, especialista em comunicação de crises na empresa Solomon McCown, em Boston.

“Nos EUA, as pessoas querem se sentir bem com as coisas que compram e com aqueles de quem compram”, afirmou McCown.

Fonte: http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/comentario-homofobico-poe-em-apuros-o-rei-do-macarrao

Plágio é falta de originalidade!

Como o plágio pode destruir sua carreira e estudos

Confira dicas, exemplos e explicações para que você não caia nesse erro. O copia e cola pode prejudicar seus estudos, carreira e credibilidade de maneira definitiva 

 

O copia e cola pode prejudicar a carreira de um profissional de maneira definitiva, mesmo nos primeiros anos de estudo. Políticos, personalidades e pesquisadores de renome já perderam seus cargos e credibilidade em função do plágio em trabalhos acadêmicos. Para que você não caia nessa armadilha e tenha seus trabalhos plagiados ou não cometa a fraude por falta de atenção e informação, separamos algumas dicas práticas, exemplos e explicações que facilitam o entendimento sobre esse assunto.

O que é plágio?

Podemos dizer que o princípio do plágio é a falta de originalidade. Ele é entendido a partir da legislação de direitos autorais brasileira, regida pela Lei 9610 de 1998, como contratação, ou seja, a reprodução não autorizada de uma obra intelectual. Em trabalhos acadêmicos, as normas que conduzem a apresentação formal das informações são feitas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Lembre-se, o plágio é crime, punido com indenizações por danos morais e materiais, por isso é muito importante que você saiba mais a respeito.

 

Entenda as regras

As normas estabelecidas pela ABNT, porém, não punem nem identificam o plágio, apenas estabelecem os padrões de apresentação dos trabalhos, ou seja, elas esclarecem para alunos, pesquisadores e professores como citações, dados, imagens e qualquer outro material devem ser usados na produção acadêmica para que os autores das obras usadas recebam os devidos créditos e as pessoas que fazem o trabalho não sejam acusadas de plágio.

 

De acordo com a gestora do Comitê Brasileiro de Informação e Documentação da ABNT, Rosa Correa, as medidas que evitam o plágio nos trabalhos são elaboradas pelas próprias instituições de ensino e pesquisa.

As normas da ABNT são iguais para todas as universidades e instituições. Correa acrescenta que “a Norma específica de trabalhos acadêmicos ABNT/NBR 14724 estabelece diferenças bem claras entre o ‘deve’ e o ‘pode’. Quer dizer que o ‘deve’ é sempre igual para todas (as universidades) e o ‘pode’ estabelece as características de cada instituição”. E é exatamente esse um dos principais erros cometidos tanto por alunos, quanto por universidades, conta Rosa.

Para que você não cometa essas falhas é importante buscar as orientações e exigências com seus professores. Eles poderão fornecer as regras atualizadas adotadas pela universidade e ajudar você na elaboração dos trabalhos.

 

Exemplos e casos famosos

O publicitário João*, do Estado de São Paulo, diz que cometeu plágio na faculdade em tarefas usando letras e melodias de músicas de bandas famosas como a Menudos, além de ter feito trabalho para outras pessoas. “Fiz plágio porque não pedi autorização para usar (os materiais).” Ele conta que também já foi vítima desse tipo de ação. “Fui a uma entrevista de emprego e um dos testes pedia que fizéssemos textos para uma campanha publicitária. Não passei, mas um tempo depois entrei no site da empresa e meus trabalhos tinham sido colocados lá, sem me pedirem autorização ou com créditos.”

 

Se você pensa que o plágio é uma prática exclusiva de alunos anônimos se engana muito. Em 2006, o presidente russo Vladimir Putin foi acusado de plágio em seu trabalho de dissertação em economia por copiar partes de um estudo feito por dois pesquisadores da Universidade de Pittsburgh quase 20 anos antes.

 

A autora da série de livros Harry Potter, J. K. Rowling, também foi acusada em 2010 por ter plagiado a obra de um autor falecido, Adrian Jacobs, mas o juiz da causa alegou que as provas da autora eram “muito fortes e o senhor Allen (representante do autor supostamente plagiado) não tinha provas diretas para desafiá-las”.

Como você pode perceber, o plágio é uma decisão. Não há como copiar alguém de maneira involuntária, por isso tome muito cuidado quando for usar o trabalho de outras pessoas. Lembre-se que o maior interessado em seu desenvolvimento acadêmico é você mesmo, pois os resultados de seu esforço serão colhidos exclusivamente por você. Não deixe que o plágio destrua sua credibilidade e educação, mas invista seu tempo em pesquisas válidas e legítimas, que contribuam para seu desenvolvimento.

Fonte: http://noticias.universia.com.br/vida-universitaria/noticia/2012/08/20/959919/como-plagio-pode-destruir-sua-carreira-e-estudos.html